Desenvolvimento da personalidade: continuidade e mudança
Entre os 45 – 60 anos, tanto os homens como as mulheres, ao entrarem na reforma, começam a sentir-se inúteis para a sociedade, sem qualquer valor utilitário. Encontram a solidão, o desespero, a tristeza.
Ao observarem o crescimento dos seus filhos, sentem saudades do passado, e como ainda não se sentem totalmente impotentes, tentam reviver a sua adolescência ou viver a adolescência que não tiveram. Por isso é que ouvimos falar, mais habitualmente nos homens, que um homem de 50/60/70 anos “trocou” a esposa por uma outra mulher de 25/30 anos.
No caso da mulher, o confronto com a menopausa desencadeia sentimentos de inutilidade, na medida em que a mulher deixa de ser fértil, já não pode engravidar.
Em alguns países, como na Índia, a chegada da menopausa na mulher é um símbolo libertador. A mulher passa a ter mais direitos, deixa de ser prisioneira do marido, tornando-se uma mulher livre.